sábado, 22 de outubro de 2011

Diretor da Cinemateca destaca acessibilidade na 6ª Mostra de Direitos Humanos


Éder Rodrigues

São Paulo - O diretor da Cinemateca Brasileira de São Paulo, Carlos Magalhães, explicou que uma das principais preocupações da organização da 6ª Mostra de Direitos Humanos da América Latina é dar acessibilidade ao público com necessidades especiais nas salas de exibição de todo o Brasil.

Apesar de estar na sexta edição, a Mostra ocorre pela primeira nas 26 capitais e Distrito Federal. “Um ponto importante é que 100% dos filmes têm closed caption, que auxilia o deficiente auditivo. Em outros casos, temos filmes com a audiodescrição destinados aos deficientes visuais. Estes serão exibidos em duas sessões especiais em cada estado”, destaca.

O diretor afirma que os filmes e as respectivas sinopses das obras escolhidas estão disponíveis no site oficial da Mostra. Cada filme é classificado com o direito específico estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Reflexão – Carlos Magalhães analisa que a Mostra servirá mais uma vez para promover a reflexão, sendo o cinema o instrumento de debate. O trabalho da Cinemateca Brasileira está seguindo uma política pública estabelecida pela Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal. No caso da Mostra que ocorre em 26 capitais e Distrito Federal o desafio para os produtores locais é articular os interessados nestes temas, como universidades, escolas, lideranças políticas e sindicais, terceiro setor, dentre outros e provocar o debate. “A Cinemateca tem buscado um alinhamento de trabalho a nível nacional a partir desta política de Direitos Humanos e estamos abertos às questões particulares de cada região”, ressalta.

Para as próximas Mostras o diretor destacou que a Cinemateca pretende ampliar as exibições com filmes de cada estado, atendendo a produções e especificidades ainda desconhecidas de um País continental como é Brasil. “A convocatória é mista. Os filmes são propostos pela Curadoria. Mas a ideia de abrir para filmes de realizadores locais é importante e queremos ampliar esta participação”, finalizou.

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